A chegada de um novo amor, a expectativa por encontrar um novo parceiro/a, deixa muitas pessoas ansiosas.
Desde pequenos, as meninas especialmente, são ensinadas a sonhar com uma relação, o príncipe encantado cavalgando em seu belo cavalo branco.
Mas, o tempo passa, crescemos, descobrimos o amor, e vivenciamos as primeiras decepções.
É nesse momento que muitos de nós acabamos desiludidos, com corações partidos, sem fé no amor e sem expectativas de encontrar alguém.
Porém, um importante filósofo pré-socrático, Heráclito de Éfeso, apontou, em 540 antes de Cristo, que o mundo é marcado pela mudança.
Então, mesmo que a dor da perda de um amor, a decepção, pareçam sem fim, posso te garantir que irá passar.
E, assim que esse grande momento finalmente chegar, provavelmente, você se sentirá confortável para procurar um novo amor.
Pensando nisso, e nas milhares de mulheres maravilhosas frustradas com sua vida amorosa, elaboramos esse pequeno guia para te ensinar a encontrar um novo amor. Venha conosco!
5 Maneiras de Descobrir Um Novo Amor
1 – Lide com o passado
Vamos ser bem claro quanto as pretensões do presente texto.
Se veio até aqui com a perspectiva de amor, no estilo “a la Disney”, esse espaço poderá não lhe ofertar as respostas que deseja.
Sim, temos muita fé no amor. Mas um amor maduro, entre duas pessoas responsáveis, com inteligência emocional, que compreendem que, uma vida a dois, é uma construção diária.
Tendo feita essa delimitação inicial, podemos passar ao primeiro passo.
Antes de encontrar um novo amor, ou falando de forma objetiva, antes de trazer outra pessoa para a sua vida e envolvê-la emocionalmente, cuide do seu próprio caos.
Se fossemos dividir as pessoas do mundo que se desiludiram com o amor, em dois grandes blocos, eles seriam:
A) Pessoas desiludidas que ficam desencantadas e passam a discursar contra o amor;
B) Pessoas desiludidas e dependentes que não conseguem ficar sozinhas e se apoiam qualquer um que apareça.
A maioria dos recém-solteiros se encontra no grupo ‘A’ ou ‘B’. Sendo bem sincero: os dois estão muito equivocados.
E por uma razão muito simples: não lidamos com o nosso passado, não enfrentamos nossos demônios, e depois, criamos projeções deles sobre o presente e o futuro.
Pessoas não são muletas para você se apoiar. E pessoas também não são caixinhas idênticas e padronizadas.
Se você não se resolver com o passado, estar bem resolvido com o término do relacionamento anterior, irá trazer para o seu novo amor, todas as frustrações, angústias e tristezas que não lidou anteriormente.
Depois, não adianta ficar se auto mutilando, pensando “porque não consigo encontrar um amor”, “porque meus relacionamentos são sempre uns fiascos”.
Bom, existe a possibilidade de que, inconscientemente, você dê permissão para relacionamentos ruins.
Um ditado que resume a ideia desse primeiro passo muito bem é: “limpe a sua casa primeiro”.
2 – Trabalhar seu amor-próprio não é negociável
Esse tópico está profundamente entrelaçado com o anterior.
E, como verá, serão aqueles na qual dedicaremos maior tempo. Porquê?
Porque identificamos que as pessoas ficam muito obcecadas em encontrar um novo amor, mas não se preocupam em encontrar um novo amor da forma correta.
E, o segundo passo antes de efetivamente começar sua caçada, é trabalhar o seu eu.
Nesse aspecto, trabalhar seu amor-próprio, é indispensável.
Inclusive, o ‘cuidar de si’ inclui lidar com o passado e enfrentar seus demônios.
Dedique um tempo para você. E não estamos falando sobre tirar uma tarde e ir ao salão.
Certamente, isso também pode ser feito. Mas, agora, estamos nos referindo ao auto-cuidado diário.
Aquelas pequenas coisas que faz por você, pelo seu corpo, pelo seu bem-estar.
Embora não pareça, mas é justamente no cotidiano que nossa auto-estima é construída. Por isso, antes de procurar no outro um novo amor, procure em si mesmo/a, o seu próprio amor.
Sabe aquela frase clichê, “se não se amar primeiro, ninguém irá amar”. Ela é clichê, mas é real.
E não se trata de ir ao espelho todos os dias e se autodeclarar. Não. Amor é sobretudo cuidado.
Então, cuidar de si, trabalhar o autoconhecimento, se livrar da culpa, das dores de relacionamentos anteriores, é a forma mais genuína de amor-próprio.
Muitas pessoas recorrem à terapia, adquirem novos hábitos, tiram um tempo para colocar as leituras em dias, para ver aquela série que sempre teve vontade.
Não tem uma fórmula para se auto cuidar. A regra é fazer aquilo que, a longo prazer irá beneficiar seu corpo e sua mente.
3 – Decida o que quer e procure nos locais corretos
Daqui por diante, iniciamos com a parte prática.
E a primeira ação é reconhecer o que deseja. Por isso que os tópicos anteriores são tão fundamentais.
Para te ajudar a conhecer a si mesmo.
É possível que descubra que não deseja ter um relacionamento, preferindo privilegiar outros planos.
A medida que for se conhecendo, irá descobrir novos gostos, preferências musicais, ambientes que gosta de frequentar.
Conseguir ter discernimento para saber o que quer, é essencial para te dar um objetivo, um norte. Caso contrário, você acaba se tornando refém de qualquer tipo de relacionamento.
Nesse mesmo sentido, também descubra o que você espera de um relacionamento, o tipo de relação que gostaria de ter.
Pode ter certeza, isso irá te auxiliar a filtrar dezenas de pessoas da sua vida.
Em seguida, comece procurando nos locais corretos.
Por exemplo, você não pode ir à padaria querendo comprar carne, e depois ficar frustrado ao descobrir que lá só tem pão.
Se procura uma pessoa mais baladeira, que gostar de sair nos fins de semana, beber com os amigos, fazer festas, então a balada, é uma boa opção.
Mas não vá lá esperando encontrar uma fila de homens tímidos e que gostam de passar o fim de semana assistindo Netflix.
4 – Dê lugar ao novo
O que fazer para encontrar um amor?
Não se prenda. Nem ao passado, nem aos medos, nem as dores antigas. Será impossível encontrar um novo amor, ancorado no mesmíssimo lugar.
Novas experiências, se permitir vivenciar situações que, a priori, causam certo desconforto.
Muitos psicólogos apontam que um dos maiores desafios dos seres humanos é enfrentar sua zona de conforto. O novo realmente causa certo estranhamento.
E, em se tratando de um novo amor, envolvendo outra pessoa, isso fica ainda mais delicado.
Mas, teste seus limites. Mude sua rotina, faça coisas que tem medo, que te deixam envergonhado, constrangido.
Esses sentimentos são todos reações químicas do nosso cérebro. É a forma dele dizer, “tô muito tranquilo aqui na minha zona de conforto”.
Se você é uma pessoa com inteligência emocional suficiente, sabe que não devemos colocar toda a culpa dos erros em cima dos outros.
Não somos mártires. Cometemos erros, falamos coisas indevidas, reagimos mal. E, a busca por um novo amor, precisa vir acompanhada do reconhecimento de que também somos falhos.
Você não precisa tentar ser perfeito para encontrar um novo amor. Só precisa ser alguém que, diariamente, tenta melhorar e não fica imerso em um mar de solidão e auto culpa.
5 – Pressa e pressão não contribuem em nada
Muito cuidado com a pressa e a pressão.
Elas não vão ajudar, e, ao contrário, irão afastar a possibilidade de um novo amor, ou ao menos, de um bom amor.
Respire fundo, chore o quanto desejar, lamente, grite no travesseiro. Depois, levante de sua cama, e comece a trabalhar cada tópico que apresentamos aqui.
Se estiver ocupado cuidando de sua própria saúde e bem-estar, não vai sobrar espaço e tempo para se desesperar para encontrar um novo amor.
Não há motivo para desespero.
Como dissemos, pessoas não são muletas.
Elas vêm para somar, como um ‘extra’. Mas não pode colocar sobre os outros todas as expectativas da sua vida e da sua felicidade.
Conclusão
Neste artigo, você aprendeu como encontrar um novo amor corretamente.
Esperamos que tenha percebido que, grande parte dessa “procura” está voltado para você mesmo. Lide com você, e, então, naturalmente, os outros irão te encontrar.
Não é possível forçar relacionamentos, forçar encontros. Só é possível trabalhar a parte interna, e aguardar até isto atrair e trazer boas pessoas.
É assim que você consegue um novo amor, alguém para construir, para te ajudar a remar as águas desse mar, ora turbulento, ora calmo, que chamamos de vida.
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